O campo de processamento de sinais evoluiu tão rapidamente que foi integrado aos programas de graduação e pós-graduação da maioria das universidades. A revolução na tecnologia de microeletrônica teve um impacto profundo na vida moderna, tornando acessíveis diversos dispositivos eletrônicos, como telefones celulares, iPads e computadores, todos equipados com ferramentas para processamento de vídeo e áudio a um custo razoável. Esse progresso ocorreu paralelamente aos avanços na tecnologia de transmissão, processamento, gravação, reprodução e tratamento geral de sinais, tanto na eletrônica analógica e digital quanto em outras áreas, como acústica, mecânica e óptica.

O grupo de Sinais, Multimídia e Telecomunicações (SMT) foi formalmente estabelecido em 2012 e é composto por cinco membros do corpo docente em tempo integral, incluindo quatro Professores Titulares e um Professor Associado. Suas origens remontam a 1995, com a inauguração do Laboratório de Processamento de Sinais, desenvolvido a partir do grupo de teoria de circuitos iniciado na COPPE no início dos anos setenta. Até 1993, a equipe de multimídia, sinais e telecomunicações contava com apenas três professores.

As atividades do SMT abrangem uma ampla gama de áreas, incluindo contribuições significativas para o ensino de engenharia elétrica, especialmente no treinamento de pessoal e na disseminação de técnicas modernas de processamento de sinais, como áudio, fala, vídeo, telecomunicações, inteligência artificial e aprendizado de máquina, com aplicações tanto no Brasil quanto no exterior.

Há um equilíbrio notável entre o ensino de graduação e pós-graduação. Os membros do SMT ministraram diversos cursos de graduação, incluindo: Processamento de Sinais, Eletrônica, Comunicações Analógicas, Comunicações Digitais, Processamento de Imagem, Sistemas Lineares, Processamento Estatístico de Sinais, Modelos Probabilísticos, Eletromagnetismo, Álgebra Linear, Processamento de Fala, Processamento de Áudio e TV Digital.

No nível de pós-graduação, os cursos oferecidos recentemente incluem Filtros Digitais, Processos Estocásticos, Filtragem Adaptativa, Processamento de Imagens, Estimativa Espectral, Wavelets e Bancos de Filtros, Compressão de Sinal, Detecção e Estimativa, Otimização, Teoria da Informação, Processamento de Fala, Processamento de Áudio e Vídeo, Comunicações Sem Fio, Aprendizado de Máquina e Inteligência Artificial.

Entre os tópicos de pesquisa mais importantes do SMT estão sistemas adaptativos, processamento de imagem e vídeo, processamento digital de sinais e suas aplicações, processamento de voz, processamento de áudio, comunicações sem fio, processamento distribuído, aprendizado com dados e inteligência artificial.

Os membros do SMT já orientaram mais de 200 projetos de fim de curso, mais de 140 dissertações de mestrado (M.Sc.) e mais de 100 teses de doutorado (D.Sc. e Ph.D.). Eles também ocuparam cargos importantes, como a presidência do Programa de Engenharia Elétrica, a chefia do Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação e a coordenação de cursos de graduação.

Atualmente, o SMT desenvolve uma série de atividades de consultoria com empresas nacionais e internacionais, incluindo CEPEL, Petrobras, IPqM, pequenas indústrias brasileiras, NOKIA, INdT, GE, HP, Statoil/Equinor, Halliburton, EMC-DELL, Anatel, Samsung, Siemens, Microsoft, Licks Advogados e vários projetos apoiados pela Comissão Europeia.

O SMT ocupa uma área de 310 metros quadrados e possui um amplo conjunto de equipamentos, incluindo computadores, analisadores de espectro, osciloscópios digitais, geradores de sinais, sistema de armazenamento de vídeo em tempo real, conjunto de testes de comunicações sem fio PXT, diversos sistemas de desenvolvimento de DSP, rádios definidos por software e um cluster de servidores de alto processamento, entre outros.